Documentos em diferentes gêneros como áudios, fotografias, vídeos, textos e objetos que fizeram parte do contexto de vida do Pastor João Ferreira Filho e sua trajetória no ministério pastoral da igreja evangélica Assembleia de Deus no noroeste do Rio Grande do Sul, inclusive atuando por 27 anos em Ijuí e posteriormente, em Porto Alegre. Também há documentos sobre o período em que era oficial da marinha das forças armadas do Brasil.
Ohne TitelO objetivo da hemeroteca é preservar, tanto os jornais produzidos no município de Ijuí e Noroeste do Rio Grande do Sul. Também inclui títulos de cunho histórico e político, com temáticas relacionadas ao patrimônio histórico-cultural, por isso, a permanência de edições de fora do estado. Atualmente, o conjunto reúne 40 títulos, relacionados à cidade de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul e Brasil, em sua maior parte, proveniente de Ijuí e região. Na coleção, também há suplementos de diferentes locais, com temas comemorativos ou de âmbito histórico.
DESTAQUES NA COLEÇÃO
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Jornais “Correio Serrano” e “Die Serra Post”: o Museu preserva edições de 1917 a 1988 do Correio Serrano e edições de 1919 a 1984 do Die Serra Post. As reproduções das edições pelo projeto “Preservação da Memória Jornalística de Ijuí” (2004) estão disponíveis para acesso em banco de dados local, tanto as cópias em microfilme, por meio de equipamento de leitura, quanto as cópias digitalizadas.
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Jornais “Cotrijornal” e “O Povo”: O Museu preserva 220 edições entre 1973 e 1994 do Cotrijornal, produzido pela Cooperativa Tritícola Serrana Ltda (COTRIJUÍ) e o fac-símile das 160 edições de O Povo, jornal político, literário e ministerial da República Rio Grandense produzido no contexto da Guerra dos Farrapos. As reproduções das edições pelo projeto “Difusão da memória social através da imprensa em ljuí e Rio Grande do Sul: conservação do acervo de jornais e acesso eletrônico às publicações sobre a revolução farroupilha (1838-1840) e o cooperativismo regional (1973-1994)” estão disponíveis para consulta online através dos catálogos do “Cotrijornal” e de “O Povo”.
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“Jornal da Manhã”: jornal produzido em Ijuí desde 1973, com todas as edições preservadas pelo Museu até os dias atuais. A coleção ainda não foi reproduzida, mas os originais podem ser consultados na sala de pesquisa e as reproduções de datas específicas podem ser solicitadas mediante atendimento presencial ou a distância (agende sua pesquisa).
Autor (fotografia): Ildo Weich; contexto de Ijuí-RS. Conjunto é formado por documentos fotográficos positivos e negativos. Conforme registro de doação: 3146 fotografias; 850 negativos flexíveis; 2608 tiras de filme (negativos); 4885 rolos de filme (negativos).
Ohne TitelContexto de Ijuí-RS. O conjunto documental reúne documentos, em geral de sua atuação na função religiosa: atas de solenidade; cadernos/cadernetas de anotações; cadernos de genealogia; discursos; novenas; relatos; sermões; textos de diversos assuntos; textos de palestra; textos para rádio.
DESTAQUE NA COLEÇÃO
Cadernos de registros genealógicos, elaborados por Pio Busanello e constam sobrenomes de A a Z, que servem de apoio às pesquisas sobre famílias da comunidade local. Os documentos estão listados e possuem índice de sobrenomes em ordem alfabética.
Autor: Eurides Martins (Pancho); Elimar Martins (Panchinho); Contexto de Ijuí-RS. As imagens foram produzidas para a publicação das edições do Jornal da Manhã desde a década de 1980.
Eurides Martins (Pancho) produziu imagens até 1990 e posteriormente, as imagens são de Elimar Martins (Panchinho). As imagens, tanto coloridas como monocromáticas (preto e branco), representam a memória fotojornalística de Ijuí entre 1980 e 2000.
Autor (fotografias): Eduardo Jaunsem; contexto de Ijuí-RS; colonização; imigração. O conjunto documental reúne documentos fotográficos produzidos pelo fotógrafo e documentos textuais coletados e parte dos documentos textuais coletados não procedem de Eduardo Jaunsem (Recortes de jornal).
DESTAQUE DA COLEÇÃO
Documentos fotográficos em diferentes suportes: fotografias em papel e negativo de vidro.
Contexto de Ijuí-RS (principalmente). A documentação é formado, tanto por itens produzidos por Martin Fischer, como por sua companheira Carlota, como documentos pessoais de identificação (carteira de identidade, certidões, atestados), agenda, alvará, cartas, cartões, cartão postal, certificados, correspondências, declarações, demonstrativos, diário, diploma, procuração, recibos, registros pessoais, correspondências. Também inclui parte dos seus recortes de jornais colecionados por Martin e matérias sobre sua vida e falecimento. Há documentos em idioma alemão.
Ohne TitelAutor (fotografias): Família Beck; contexto de Ijuí-RS; colonização; imigração. O conjunto documental reúne documentos fotográficos produzidos pela Família Beck e documentos textuais coletados e parte dos documentos coletados não procedem da Família Beck (Recortes de jornal).
DESTAQUE DA COLEÇÃO
Documentos fotográficos em diferentes suportes: fotografias em papel e negativo de vidro.
Contexto do Estado do Rio Grande do Sul. O conjunto é formado por documentos textuais e fotografias com o objetivo de preservar documentos referentes a entidades sindicais na região noroeste do estado.
Contexto do Estado do Rio Grande do Sul. Conjunto formado por documentos textuais e fotografias sobre a memória dos municípios ou cidades do Rio Grande Sul, principalmente da região noroeste, com exceção de Ijuí.
Ohne TitelImagens de locais de vários estados do Brasil.
Contexto do Estado do Rio Grande do Sul e Brasil. A documentação trata dos grupos étnicos indígenas Guarani, Kaingang e Xetá. A etnia Xetá é contemplada apenas nos documentos textuais. A documentação de fotografias possui, além das etnias Guarani e Kaingang, etnias de outras regiões do país.
Ohne TitelContexto de Ijuí-RS; colonização; imigração; desenvolvimento. Documentação coletada e adquirida por doação da comunidade de Ijuí e destina-se à representação das funções dos diversos setores do município. Os documentos de diferentes gêneros têm relação com seguintes temas: administração pública, genealogia familiar, comunicação, setores da economia, educação, cultura, esporte e lazer, saúde, política e religião.
DESTAQUE DA COLEÇÃO:
Genealogia (Textual);
Cartório Eleitoral de Ijuí (Textual);
Comissão de Terras e Colonização do Arquivo Ijuí (Textual);
Prefeitura Municipal de Ijuí (Textual);
Fotografias (Iconográfico).
CONTEXTO HISTÓRICO DE IJUÍ:
A formação do atual município de Ijuí teve início em 1890, com a criação da Colônia Ijuhy, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, considerada oficialmente desse Estado e efetivada por orientação da Comissão de Terras e Colonização. A ocupação da área ocorreu com o incentivo à vinda de diversos grupos étnicos, que conforme Marques e Grzybowski (1990), basicamente eram constituídos por imigrantes europeus ou seus descendentes, provenientes das primeiras áreas de colonização do Rio Grande do Sul, a fim de exercerem atividades agrícolas. Considera-se como data de fundação de Ijuí, 19 de outubro de 1890 (o ano de criação da colônia),
que significou o início da ocupação das últimas áreas disponíveis do Rio Grande do Sul, para onde eram enviados imigrantes recém-chegados da Europa: alemães, teuto-russos, poloneses, italianos, letos, austríacos, húngaros, suecos, franceses, espanhóis e, pouco depois, uma geração moça, excedente das “colônias velhas”, isto é, das áreas ocupadas inicialmente por alemães e italianos a partir de São Leopoldo e Caxias do Sul (MARQUES; GRZYBOWSKI, 1990, p.9-10).
Canabarro (2011), entretanto, ressalta que o território da Colônia era ocupado anteriormente ao processo de colonização europeia, por luso-brasileiros, como os caboclos, mais tarde reconhecidos por “nacionais”, que praticavam a colheita da erva-mate e outros trabalhos agrícolas em pequenas lavouras. Conforme Callai (1987), os caboclos não eram proprietários de terra, suas áreas eram consideradas devolutas, ou sem donos, por isso, salienta-se a importância de recordar que a agricultura e o povoamento de Ijuí não iniciaram com os imigrantes, com esses últimos, apenas se constituiu um processo formal de ocupação, onde a terra passa a ser mercadoria:
Como a colônia era oficial, o governo vendia a terra em condições especiais. O prazo de pagamento da terra era de cinco anos. Ao custo da terra, em muitos casos, eram acrescidas as despesas havidas no transporte e alimentação do imigrante, no fornecimento de ferramentas, sementes, etc. (CALLAI, 1987, p.10-1).
O autor, portanto, explica que para o sucesso da ocupação e colonização, tanto colonos como luso-brasileiros que adquiriram terras para produzir, dependiam, não somente da obtenção de alimento para a própria subsistência, mas de garantir um futuro a longo prazo, como um excedente para pagar a terra adquirida, ter lucro e comprar novas terras. Lazzarotto (2002) afirma que Ijuí foi caracterizada, além da diversidade étnica, pelo trabalho e rápido desenvolvimento, em decorrência da policultura agrícola, posteriormente da mecanização, indústria e comércio, tendo a cidade recebido o codinome de "Colmeia do Trabalho" (IBID., p. 183). O autor explica o desenvolvimento econômico do município em três fases: fase de subsistência; fase de policultura para o mercado interno e exportação; fase de industrialização.
Ohne TitelContexto do Estado do Rio Grande do Sul. Os documentos contêm registros textuais e fotográficos sobre o movimento cooperativista gaúcho.
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