Zone d'identification
Cote
Titre
Date(s)
- A partir de 1893 (Production)
Niveau de description
Étendue matérielle et support
Documentos audiovisuais; cartográficos; iconográficos (processo fotográfico); sonoros; textuais.
Zone du contexte
Nom du producteur
Notice biographique
Histoire archivistique
Conjunto formado por seleção de documentos de diferentes proveniências (produtores) da comunidade de Ijuí, que inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas públicas e privadas, coletados pelo Museu Antropológico Diretor Pestana desde sua criação, de modo a representar a memória do município.
Source immédiate d'acquisition ou de transfert
Coleta, doação. Aquisição de diferentes doadores (principalmente de Ijuí).
Zone du contenu et de la structure
Portée et contenu
Contexto de Ijuí-RS; colonização; imigração; desenvolvimento. Documentação coletada e adquirida por doação da comunidade de Ijuí e destina-se à representação das funções dos diversos setores do município. Os documentos de diferentes gêneros têm relação com seguintes temas: administração pública, genealogia familiar, comunicação, setores da economia, educação, cultura, esporte e lazer, saúde, política e religião.
DESTAQUE DA COLEÇÃO:
Genealogia (Textual);
Cartório Eleitoral de Ijuí (Textual);
Comissão de Terras e Colonização do Arquivo Ijuí (Textual);
Prefeitura Municipal de Ijuí (Textual);
Fotografias (Iconográfico).
CONTEXTO HISTÓRICO DE IJUÍ:
A formação do atual município de Ijuí teve início em 1890, com a criação da Colônia Ijuhy, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, considerada oficialmente desse Estado e efetivada por orientação da Comissão de Terras e Colonização. A ocupação da área ocorreu com o incentivo à vinda de diversos grupos étnicos, que conforme Marques e Grzybowski (1990), basicamente eram constituídos por imigrantes europeus ou seus descendentes, provenientes das primeiras áreas de colonização do Rio Grande do Sul, a fim de exercerem atividades agrícolas. Considera-se como data de fundação de Ijuí, 19 de outubro de 1890 (o ano de criação da colônia),
que significou o início da ocupação das últimas áreas disponíveis do Rio Grande do Sul, para onde eram enviados imigrantes recém-chegados da Europa: alemães, teuto-russos, poloneses, italianos, letos, austríacos, húngaros, suecos, franceses, espanhóis e, pouco depois, uma geração moça, excedente das “colônias velhas”, isto é, das áreas ocupadas inicialmente por alemães e italianos a partir de São Leopoldo e Caxias do Sul (MARQUES; GRZYBOWSKI, 1990, p.9-10).
Canabarro (2011), entretanto, ressalta que o território da Colônia era ocupado anteriormente ao processo de colonização europeia, por luso-brasileiros, como os caboclos, mais tarde reconhecidos por “nacionais”, que praticavam a colheita da erva-mate e outros trabalhos agrícolas em pequenas lavouras. Conforme Callai (1987), os caboclos não eram proprietários de terra, suas áreas eram consideradas devolutas, ou sem donos, por isso, salienta-se a importância de recordar que a agricultura e o povoamento de Ijuí não iniciaram com os imigrantes, com esses últimos, apenas se constituiu um processo formal de ocupação, onde a terra passa a ser mercadoria:
Como a colônia era oficial, o governo vendia a terra em condições especiais. O prazo de pagamento da terra era de cinco anos. Ao custo da terra, em muitos casos, eram acrescidas as despesas havidas no transporte e alimentação do imigrante, no fornecimento de ferramentas, sementes, etc. (CALLAI, 1987, p.10-1).
O autor, portanto, explica que para o sucesso da ocupação e colonização, tanto colonos como luso-brasileiros que adquiriram terras para produzir, dependiam, não somente da obtenção de alimento para a própria subsistência, mas de garantir um futuro a longo prazo, como um excedente para pagar a terra adquirida, ter lucro e comprar novas terras. Lazzarotto (2002) afirma que Ijuí foi caracterizada, além da diversidade étnica, pelo trabalho e rápido desenvolvimento, em decorrência da policultura agrícola, posteriormente da mecanização, indústria e comércio, tendo a cidade recebido o codinome de "Colmeia do Trabalho" (IBID., p. 183). O autor explica o desenvolvimento econômico do município em três fases: fase de subsistência; fase de policultura para o mercado interno e exportação; fase de industrialização.
Évaluation, élimination et calendrier de conservation
Accroissements
Mode de classement
A sistemática de organização segue a classificação por assunto para os gêneros textuais e iconográficos. A classificação dos documentos textuais é distinta do gênero iconográfico (fotografias), sendo os primeiros classificados por assuntos e órgãos, já o segundo, apenas por temas. O sistema foi definido no período entre 1980 e 1990. Os demais gêneros estão apenas listados por numeração.
Zone des conditions d'accès et d'utilisation
Conditions d’accès
Disponível para consulta local dos originais (possui alguns títulos com restrição por motivos de conservação)
Conditions de reproduction
Parcialmente digitalizado.
Langue des documents
Écriture des documents
Notes de langue et graphie
Caractéristiques matérielle et contraintes techniques
Instruments de recherche
índices digitais e índices manuais (fichários) para consulta local
Générer l'instrument de recherche
Zone des sources complémentaires
Existence et lieu de conservation des originaux
Existence et lieu de conservation des copies
Unités de description associées
Zone des notes
Identifiant(s) alternatif(s)
Mots-clés
Mots-clés - Sujets
Mots-clés - Lieux
Mots-clés - Noms
Mots-clés - Genre
Zone du contrôle de la description
Identifiant de la description
Identifiant du service d'archives
Règles et/ou conventions utilisées
Statut
Niveau de détail
Dates de production, de révision, de suppression
Langue(s)
Écriture(s)
Sources
CALLAI, Jaeme Luiz. A agricultura na história de Ijuí. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1987. (Coleção centenário de Ijuí; n.5).
CANABARRO, Ivo dos Santos. Dimensões da cultura fotográfica no sul do Brasil. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. (Coleção Museu Antropológico Diretor Pestana).
LAZZAROTTO, D. História de Ijuí. (Coleção Museu Antropológico Diretor Pestana). Ed. Unijuí, 2002.
MARQUES, Mario Osorio; GRZYBOWSKI, Lourdes Carvalho. História visual da formação de Ijuí, Rio Grande do Sul. Ijuí: Ed. Unijuí, 1990. (Coleção centenário de Ijuí; n.7).
Note de l'archiviste
Elaboração da descrição: Amanda Keiko Higashi, arquivista FIDENE/Museu Antropológico Diretor Pestana, em 10/06/2018. Atualização e revisão da estrutura em Dezembro/2020.